sexta-feira, 1 de maio de 2020

Atividades Remotas de História Para o 7º Ano - 5ª Semana - Dom Inácio


ATIVIDADES DE HISTÓRIA PARA O 7º ANO – SEMANA 29/04 A 05/05
·        Assistir ao vídeo “Nerdologia – Gripe Espanhola”: https://www.youtube.com/watch?v=_gm66nW1Jek
·        Ler o texto “Pandemia de gripe de 1918”.
·        Copiar e responder as questões sobre o texto no caderno.
O TEXTO COMO FONTE
O Texto a seguir foi escrito por pesquisadores de uma importante instituição brasileira de pesquisa, a Fiocruz. Leia e responda ao que se pede.
Pandemia de gripe de 1918
Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças [...] quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira [...] Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com os pulmões cheios de líquido. [...]
A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. [...]
Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.
O MAL CHEGA AO BRASIL
No Brasil, a epidemia chegou ao final de setembro de 1918: marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que era então a capital do país.
As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, com tropas em trânsito por conta da guerra, essa aposta se revelou rapidamente um engano.
Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.
Pense nos jogos de futebol. Mas, ao invés de estádios cheios, imagine os jogadores exibindo suas habilidades em campo para arquibancadas vazias. Pois, durante a pandemia de 1918, as cidades ficaram exatamente assim: bancos, repartições públicas, teatros, bares e tantos outros estabelecimentos fecharam as portas ou por falta de funcionários ou por falta de clientes.
[...]
Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2000 pessoas morreram.
Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1916 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918.
Essa hipótese é corroborada por outro mistério da ciência: um surto de encefalite letárgica, espécie de doença do sono que foi inicialmente associada à gripe, surgido em 1916.
As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da Primeira Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918).
Extraído do site: www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=815&rsid=7. Acesso em: 18 fev. 2012.
Fiocruz: Criada em 1900, a Fiocruz é uma instituição vinculada ao Ministério da Saúde que se dedica ao desenvolvimento de pesquisas, à prestação de serviços hospitalares, à fabricação de vacinas e medicamentos, ao ensino e formação de pesquisadores e à comunicação em saúde, ciência e tecnologia.

Questões Sobre o Texto

1.    Quais eram os sintomas da gripe espanhola?
2.    De que forma as autoridades brasileiras reagiram às notícias de que a gripe assolara a Europa? Por quê?
3.    A gripe atingiu igualmente todas as pessoas? Exemplifique.
4.    O texto permite concluir que a gripe espanhola afetou a economia brasileira?
5.    Elabore uma tabela comparando o número de mortes na Primeira Guerra Mundial ao número de mortos em razão da gripe espanhola.
6.    O que se pode concluir com base na tabela do item anterior (Leve em conta o número de pessoas e o tempo)?
7.    Comparando o que é contado nesse texto, sobre a situação do mundo e do Brasil durante o período da pandemia de Gripe Espanhola, com a situação atual do Brasil e do mundo durante a pandemia de Covid-19, que estamos enfrentando, podemos dizer que há semelhanças entre as duas? Quais são essas semelhanças? Cite algum trecho do texto que comprove isso.
8.    Observe a imagem ao lado, ela é do período da pandemia de Gripe Espanhola, naquela época era recomendado a utilização de máscaras para evitar a propagação da doença.
a)    Qual a semelhança dessa recomendação com as medidas recomendadas atualmente para evitar a propagação da Covid-19?
b)    Por que o uso de máscaras era importante naquela época e também na pandemia que enfrentamos atualmente?

Para fazer as atividades assista ao vídeo abaixo. Bons Estudos!

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