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Assistir ao vídeo “A Formação das
Monarquias Nacionais: Centralização Monáquica” que eu gravei para vocês:
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Ler os textos
“A Formação das Monarquias Nacionais: Introdução”, “Centralização Monárquica” e
“Fortalecimento dos Reinos” e as páginas 13 e 14 do seu livro didático, copiar
e responder as questões no seu caderno.
A Formação das Monarquias
Nacionais: Introdução
Na Europa Ocidental, que vivera uma série de
transformações sociais, políticas e econômicas, a burguesia enriquecida
precisava promover algumas reformas para impulsionar o comércio.
O transporte de mercadorias de uma cidade para
outra obrigava os comerciantes a cruzar vários feudos. Cada um deles estava sob
a autoridade de um senhor feudal, que estipulava suas próprias leis e taxações,
Essas restrições levaram a burguesia a apoiar a centralização do poder nas mãos
de um rei, que poderia unificar a moeda, as leis e os impostos e estabelecer um
sistema de pesos e medidas único, facilitando as trocas comerciais.
O apoio aos monarcas também partiu de alguns
nobres. Enfraquecidos com as Cruzadas e as fugas de servos para as cidades,
muitos aristocratas acabaram se aliando aos reis em troca de benefícios e
privilégios.
O processo de centralização do poder real foi longo
e também sofreu resistências, principalmente da Igreja Católica e da maior
parte dos senhores feudais. Apesar desses entraves, os reis conseguiram impor
sua autoridade sobre os habitantes de um território e consolidar os chamados
Estados modernos.
Centralização Monárquica
A partir do século XII, várias regiões da Europa
tinham iniciado o processo de formação dos Estados modernos. Essa mudança
estava relacionada a um conjunto de transformações sociais, econômicas e culturais
que ocorriam no período, como a intensificação do comércio e o crescimento das
cidades, o questionamento do poder da Igreja católica, a difusão das ideias
humanistas e o fortalecimento da autoridade do rei.
A partir do século XV, os monarcas criaram
mecanismos para a consolidação do seu poder e a possibilidade de exercê-lo
sobre vastas regiões.
As crises econômicas, a baixa produção de
alimentos, a fome e as guerras que atingiram algumas regiões da Europa também
contribuíram para a centralização monárquica, que era considerada uma forma de
combater esses problemas e assegurar a estabilidade.
Os reis criaram leis, impostos e moedas de
circulação nacional, passaram a fiscalizar as estradas e constituíram uma
burocracia formada por funcionários administrativos encarregados de fazer valer
as decisões do soberano em todo o reino. A organização e o controle do
comércio, do sistema educacional e da justiça também ficaram a cargo do Estado
monárquico. Além disso, os reis formaram exércitos permanentes e profissionais,
subordinados à autoridade da Coroa.
Fortalecimento dos reinos – páginas 13 e 14
No feudalismo, o poder político se fragmentava
entre as várias autoridades e se baseava na suserania.
Com a centralização política (na Idade Moderna),
desenvolveu-se a noção de soberania (poder que o governante detém de fazer
valer suas decisões dentro de seu território). Os reis tornaram-se soberanos e
os habitantes tornaram-se súditos.
Esse processo foi marcado por conflitos e
negociações, pois alguns grupos sociais temiam que os reis interferissem em
seus domínios e outros acreditavam que o governo centralizado poderia lhes
trazer vantagens.
A centralização política ocorreu em ritmos
diferentes na Europa, sendo que cada país viveu esse processo em um determinado
momento.
Os Estados nacionais dispunham de:
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Tropas permanentes
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Servidores do governo
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Leis e tributos
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Fronteiras definidas
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Idioma oficial
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Unificação de pesos,
medidas e moeda
1. Houveram
nobres que apoiaram os reis nesse processo de centralização do poder? Por quê?
2. Quais
fatores contribuíram para o processo de centralização do poder nas mãos dos
reis?
3. Quais
as medidas tomadas pelos reis para organizar o Estado à partir da centralização
do poder em suas mãos?
4. Durante
o processo de centralização política ocorrida entre o final da Idade Média e o
início da Idade Moderna desenvolveu-se a noção de soberania. No que a soberania
consiste?
5. Em
geral, os chamados Estados Nacionais dispunham de quê?
6. Por
que a existência de uma única língua nacional (falada em todo o Estado) e a
unificação de pesos, medidas e moedas foi importante para o desenvolvimento do
comércio?
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